terça-feira, 31 de maio de 2011


  • "THE ART OF CUISINE" : MOUSSE AU CHOCOLAT et MONSIEUR TOULOUSE-LAUTREC
Uma descoberta, para mim... sobre a origem da MOUSSE AU CHOCOLAT.
Pois, ao que parece, a receita original foi inventada pelo artista francês Henri de Toulouse - Lautrec (1854-1901), excelente cozinheiro e gourmet.
Após a sua morte, um amigo Maurice Joyant, juntou as suas receitas e compilou-as num livro de cozinha, editado no inicio do século XX.
Este livro incluía uma receita com o título "Mayonnayse au Chocolat"
... e esteve na origem das receitas de Mousse de Chocolalate com as quais nos deliciamos actualmente.....

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Comer, orar, amar : a minha leitura de cabeceira


"As aventuras de uma mulher à procura de tudo, em Itália, na Ìndia e na Indonésia".
Comer na Itália, Orar na Índia e Amar na Indonésia.... à partida um tema cativante.
Boas críticas!!! Um dos melhores 100 livros do Ano....Porque será que adormeço sempre que retomo a leitura??

quinta-feira, 11 de março de 2010

PARIS e CHOCOLATE


Retomar a escrita depois de uma tão longa ausência fez-me pensar muito no tema ... Paris e Chocolate são os meus favoritos.
Paris, calor de Agosto, na relva das Tulleries, a saborear o bolo de chocolate negro do "Paul" junto ao Museu de Artes Decorativas... o descanso merecido depois da longa caminha desde o Arc du Triumphe, descendo os Champs Elysees até ao Arc du Carrocel. Consigo imaginar cada passo, cada dentada no delicioso bolo de chocolate que "desapareceu" como por magia na minha boca... (bem não todo, metade foi partilhado com a minha filha e surripado pelos pardais mais atentos do jardim).
Paris é imenso, é lindo! Desde que regressei, a minha literatura é francesa... o divertido Petit Nicolas, foi o primeiro, amavelmente emprestado pelos meus amiguitos de sempre Paula e Rui Lima, já temos um Clube de Leitura e Vídeo, partilha de viagens, cinema, literatura e "parisienses", doces, na companhia de um tinto "Beaujolais" ou de um Tée"Marriage".
Desde Abril a preparar a viagem no Sud Express e TGV até à Cidade Luz, que iriamos fazer nas "férias grandes". Desde Agosto a recordar cada lugar como se ainda lá estivessemos, com a paixão de quem sabe que vai voltar, mas o momento tarda em chegar...
Por isso, vamos à distancia de um "clic" percorrendo o google maps, cozinhando umas "mules" à marinheiro tal como no "Cafe Duc", saboreando a Tarte Tatin com chantilly e... esperando que o ano passe à velocidade da luz, mas rejuvenescendo todos os dias ao som de "La Madrague" ou de "L' Important c'est la Rose", ou de Piaf e de "L'Hymne à l'Amour"....
Até Breve!

terça-feira, 24 de março de 2009

Bridget Jones – Schokolade zum Frühstück


Descobri que na Alemanha, o filme "O Diário de Bridget Jones" se intitulou "Bridget Jones – Schokolade zum Frühstück", que significa "Bridget Jones - Chocolate ao Pequeno Almoço".
What do you think Mr. Darcy?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Agatha Christie's Poirot: The Chocolate Box


Seguindo a sugestão da minha amiga Paula.... Tenho obrigatoriamente de falar de um senhor sempre impecavelmente vestido, metódico e organizado, capaz de encontrar uma solução para os casos mais difíceis usando apenas as suas “pequenas células cinzentas”. Assim, é o detective belga Hercule Poirot, uma das mais fascinantes criações de Agatha Christie.

Em "The Chocolate Box", Poirot acompanha o Inspector Japp a Bruxelas, que vai ser premiado pelos serviços prestados ao país. Durante a viagem, Hercule conta ao amigo um caso passado vinte anos atrás, acerca da fascinante história de um político e de uma fatídica caixa de chocolates. Poirot era um jovem polícia, e a pedido de Virginie Mesnard vai investigar a morte de um político, Paul Deroulard. O tribunal já havia decidido que Deroulard morrera vítima de ataque cardíaco. Mas, Poirot acreditava que o veredicto estava errado e que ele tinha sido envenenado, provavelmente com chocolates oferecidos por um aristocrata, Xavier St. Alard...

"The Chocolate Box" é tambem um dos raros momentos em que podemos ver Poirot envolvido num subtil e encantador romance de amor com a belíssima Virginie Mesnard.

Não existe investigação no momento presente da acção, Poirot resolve o caso no passado e todos os factos são descritos em deliciosos 'flashbacks'. Na realidade, o caso é de simples resolução, as pistas estão afinal num pequeno detalhe de uma caixa de chocolates belgas...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Enid Blyton, a escritora mais lida na minha infância



As aventuras do Noddy, os Sete, os Cinco, as Gémeas no Colégio de Santa Clara, o Colégio das 4 Torres, as Aventuras..., os Mistérios..., os Segredos de..., foram às centenas os livros e as aventuras sempre empolgantes e divertidas, e que preencheram o imaginário da minha infância e que sabia(mos) terminavam sempre num esperado e surpreendente “Happy End” !

Alguns desses livros ainda têm lugar nas estantes dos quartos dos mais jovens cá de casa, já lidos ou a aguardar uma leitura aliciante, com brincadeiras, esconderijos e segredos à espera de serem descobertos por jovens personagens, como os jovens leitores... que os lêem.
As personagens criadas por Enid Blyton têm acompanhado gerações e as suas aventuras continuam a divertir-nos até ao último momento.

Neste fim-de-semana que passei a preguiçar, descobri na net a Sociedade Enid Blyton, aconselho uma passagem pelo sítio: http://www.enidblytonsociety.co.uk/



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

As Cartas de Marie de Rabutin-Chantal, Marquesa de Sévigné






As cartas da célebre Marquesa de Sévigné (1626-1696) são um retrato vivo da vida social, literária e política da França do século XVII.

Na sua extensa correspondência, cerca de 1500 cartas, ela relata e descreve os costumes na Corte em Versailles, sob a autoridade de Luís XIV. Ela mesma relata tanto as virtudes como os defeitos que se comentavam sobre o chocolate.

As oito cartas em que evoca o chocolate, testemunham que sofreu alternadamente a influência dos partidários e dos “difamadores” do chocolate. Verdade ou não, parece que não era bem visto que as francesas “decentes” bebessem chocolate, pelo menos em público.

Esta opinião mudou, como conta a Marquesa de Sévigné à sua filha, Condessa de Grignan, numa carta de 1671, na qual descreve como o chocolate fazia grande furor entre as mulheres da aristocracia.

Ela conta como " …the Marquise de Coëtlogon took so much chocolate, being pregnant last year, that she was brought to bed of a little boy who was as black as the devil who died."

Será que a Marquesa de Sévigné acreditava mesmo que o chocolate seria a causa da alteração da cor da pele, ou simplesmente insinuar o escândalo?


Curiosidade: “Marquise de Sévigné” é tambem o nome de uma “Chocolatier”, estabelecida no século XIX, em Paris.